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A ROTA DO SILLAR

Ruta del Sillar

​Últimos atualização: 28/03/2025

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Horário: 09:00–17:00

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Ingresso: PEN 10

A história de Arequipa está intimamente ligada ao sillar, a pedra vulcânica que deu forma à sua identidade arquitetónica e cultural. A Rota do Sillar permite mergulhar neste legado, percorrendo as pedreiras onde esta rocha foi extraída durante séculos.
Arequipa, conhecida como a “Cidade Branca”, deve o seu nome às impressionantes construções feitas de sillar, uma pedra vulcânica de tom branco que caracteriza a arquitetura local. Esta rocha única, formada há milhares de anos pela atividade vulcânica, tornou-se um dos principais elementos na construção da cidade, conferindo-lhe uma identidade visual distinta.

A origem do sillar remonta a milhares de anos, quando intensas erupções vulcânicas cobriram a região de camadas espessas de cinza e lava. Com o passar do tempo, estas camadas solidificaram-se, formando uma rocha porosa e leve, ideal para a construção. Os depósitos de sillar concentram-se principalmente em Añashuayco, Cortadores e Virgen de Culebrillas, todos situados no distrito de Cerro Colorado, na base do vulcão Chachani.

Desde tempos antigos, os habitantes da região extraíram esta pedra utilizando técnicas rudimentares para cortar e transportar os blocos. A extração do sillar continua a ser um processo artesanal, transmitido de geração em geração, e é possível testemunhar esta tradição ao longo da Rota do Sillar. Ao longo de cerca de dois quilómetros, esta rota oferece uma experiência imersiva, permitindo aos visitantes caminhar pelas antigas pedreiras e observar o trabalho dos artesãos locais. Ao longo do percurso, pode-se testemunhar a extração e corte da pedra, bem como a escultura de detalhes arquitetónicos e figuras decorativas.

Apesar dos avanços na construção moderna, o sillar continua a ser utilizado em Arequipa, tanto na restauração de edifícios históricos como em novas construções que procuram manter a identidade da cidade. Nos últimos anos, o interesse pelo sillar ultrapassou a arquitetura e expandiu-se para o campo da arte e do design. Muitos escultores contemporâneos exploram as características únicas desta pedra para criar obras inovadoras.

Mais do que um simples percurso turístico, esta rota é um testemunho vivo da fusão entre a natureza e a criatividade humana, revelando como um material esculpido pelo tempo pode transformar-se em património, história e arte.

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